terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

"The Monsters of Templeton" Lauren Groff

The Monsters of TempletonAno: 2008

My rating: 1 of 5 stars

Este livro fez-me praguejar como nenhum outro e amaldiçoar a infeliz decisão de o trazer para casa comigo!
Comprei-o em Budapeste algures em 2010, e como me apaixonei pela cidade, queria a toda a força gostar deste livro e fazer um "amor perfeito"… mas é claro que, com uma estrela, a coisa não correu bem assim!


Tinha boas expectativas à primeira página.
A história parecia uma agradável mistura de clássico com um toque de fantástico.

Comecei a ler, ignorei a narração na primeira pessoa (um pormenor que me dá nos nervos), e estava genuinamente entusiasmada.

Pelas primeiras 10 a 15 páginas a coisa até correu bem… mas depois… a história tornou-se um secão!

Willie, a personagem principal, uma jovem moça que era supostamente muito inteligente mas não o suficiente para evitar deixar-se engravidar pelo professor de arqueologia, que era casado, ("mais cliché!?"), regressa a casa (great looser!) à procura de conforto na sua cidade natal Templeton e na mãe solteira.

OK. ("Eu gostei mesmo de Budapeste, tenho mesmo de gostar deste livro")
Continuei a ler.

Ao saber da sua única filha grávida de um homem casado, o que deveria uma mãe dizer? Esta mãe achou que era o momento ideal para informar a filha de que o seu pai não era um hippie desconhecido, mas um gajo qualquer que ainda vive na cidade… mas que ela não pode dizer o nome...

("Onde é que está uma parede para eu bater com a cabeça!?")

Grávida, desempregada e sem perspectivas de futuro, Willie decide que a coisa mais importante a fazer é descobrir a identidade do suposto pai misterioso.
(Arranjar um trabalhinho para pagar o leitinho Nestlé e as fraldas Dodot, nada!)
Partindo das pistas que a mãe lhe deu, ela usa os seus conhecimentos de arqueologia e parte para a investigação.

Percebem porque é que disse antes que ela era "supostamente muito inteligente"?

A partir daqui, as coisas não melhoraram… a história continuou aborrecida de morte, carradas de personagens do passado e do presente a arrastar a narração, e tornou-se impossível distinguir o que era realmente importante na história.

Para mim é fundamental saber quem é o "Batman" e quem é o "Robin", algo muito difícil de perceber neste livro, e autora pareceu saber disso enquanto escrevia o livro porque existem muitas (demasiadas) páginas com fotografias, árvores geneológicas e notas de rodapé para ajudar o leitor a acompanhar que é quem...

Por amor da Santa!!!
Não quero figurinhas nem desenhos para me darem a conhecer as personagens! Quero ouvi-las! Descobrir quem são pelas suas próprias acções, alegrias e tristezas. Deixar-me ser conquistada por elas.
É assim tão difícil?

Adorei Budapeste mas odiei este livro! Que desperdício...


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2 comentários:

  1. Só faltaria que o pai dela fosse pai do pai do filho dela...Não estou a pensar em procurar o livro, mas fiquei curiosa sobre quem seria afinal o pai dela...

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    1. :D
      Eu também, mas não o suficiente para levar com o livro até ao fim LOL

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